quarta-feira, 2 de janeiro de 2013

OI gente. Milhoes de anos luz que não venho aqui. Sei que já passou o natal, mas quero postar meu ultimo artigo de 2012 da revista Infocco.
Mitos e Supertições: verdades ou não?
Passado o dia das bruxas e a proximidade do Natal, me remete a uma coisa: mitos e superstições: verdades ou não? Afinal, quem nunca ouviu falar de algo que é da crendice popular e até hoje não sabe se é mito ou verdade?
A superstição é uma crença ou um sentimento que não é baseado na razão nem no conhecimento e que atribui um significado particular a uma coisa. Ou mais ou menos, todos nós temos alguma superstição, porque mais ou menos, todos nós sentimos no íntimo que vivemos cercados de poderes invisíveis que podem nos trazer boa ou má sorte. Ninguém parece estar livre totalmente das superstições.
Os africanos acreditam que terão boa sorte, se vestirem uma serpente morta com roupas humanas. Os esquimós sepultam suas crianças mortas junto com um cachorro vivo, acreditando que o cachorro mostrará o caminho do céu à criança. Os cubanos acreditam que se adormecerem sob os raios da lua, ficarão com a boca torta. Uma mulher inglesa, não limpa os ciscos da porta da frente, pois acredita que isso atrairá má sorte para dentro de casa. Os alemães acreditam que se levarem um trevo de quatro folhas no bolso, na véspera do natal, verão feiticeiras. O italiano acredita ser mau agouro matar uma cobra, pois no lugar onde elas se ocultam, grandes tesouros estariam escondidos. Os japoneses acreditam que se cortarem as unhas à noite, acharão garras de gato nos dedos pela manhã. Na Virginia, se um galo canta, haverá visitas. Em Massachusetts, os lavradores acreditam, que se uma vaca muge depois da meia-noite, haverá morte na família.
No Brasil, há várias crendices. A começar pela sexta-feira 13, dia do azar. Quem é que nunca bateu na madeira três vezes para isolar o azar ou fez figa uma vez na vida? Quebrar o espelho dá sete anos de azar. O azar acomete, também, quem passa debaixo de uma escada ou vê um gato preto. Devemos entrar em qualquer lugar com o pé direito para dar sorte. Deixar sal grosso no canto da sala, também, trás sorte. Se sentir um arrepio repentino significa que algum espírito passou perto de você (vivo cercada de espíritos, vai arrepiar pra lá) Para mandar uma visita indesejada embora é só deixar uma vassoura de cabeça pra baixo atrás da porta. Ao ver uma estrela cadente, faça um pedido (os meus nunca se realizaram, mas nunca deixo de fazer né, vai que dá). Se sair do banheiro quente no vento frio, sua cara ficará torta. Se a sua orelha direita estiver quente, é alguém falando bem de você, mas se for a esquerda é alguém falando mal de você, aproveite e tasque uma mordida na gola da camiseta para que o infeliz morda na língua. Hahaha
A maneira mais eficiente de se encontrar algo que se perdeu é pedir pra São Longuinho e depois dar três pulinhos quando achar. Nunca, em hipótese nenhuma, abra o guarda-chuva dentro de casa, pois trás infortúnio e problemas aos familiares. Pendurar uma ferradura acima da porta, trás boa sorte. Jamais raspe os pêlos, eles nascerão mais rapidamente e ficarão mais grossos. Nunca ligue o celular no hospital, pois pode causa interferência nos equipamentos e pôr em risco a vida dos pacientes. Assim como, ligar o celular em postos de combustíveis pode causar explosão. Quem for pulado não cresce mais. Varrer o pé de uma moça solteira, coitada, não casa nunca mais (acho que alguém varreu meu pé, rsrsrs). Mulher que tem o segundo dedo do pé maior, manda no marido. Apontar as três Marias no céu cresce verruga na ponta do dedo. E existem várias ligadas ao sexo do bebê, por exemplo, se você pedir a futura mamãe que mostre a mão e ela estender com a palma para baixo, é menino, se estender com a palma para cima, é menina. E a mais famosa delas, se o chinelo estiver virado e você não desvirar, acontecerá algo ruim com sua mãe (eu que não quero correr o risco, desviro logo).
A maioria, comprovadas cientificamente, são inverdades mas, enfim, quem quer correr o risco? E então vem o Natal. Aquela magia, que nos é posta na infância, da existência de um bom velhinho que nos traz presente (se formos pessoas boas e comportadas o ano inteiro, é claro) é algo que mexe com o imaginário e as sensações, principalmente, das crianças. Quem um dia não acreditou? Eu acreditei e quero acreditar até hoje, sabe por quê? Porque pra mim o Natal, sempre vai ter algo de mágico, tempo de paz em que floresce o bem-estar e o bem querer das pessoas e nada como um personagem símbolo para elucidar essa época mesmo que seja um mito. Assim como a gente faz todas as outras coisas sem saber exatamente o porquê e se é verdade ou não. Acreditar é preciso.
Bom Natal e boas superstições, afinal ninguém é de ferro, uma fézinha nada pode atrapalhar.

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